quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Barragem pelo fim da alma

O que eu sou pra você?
Como me enxergas?
O que ouves de mim?
A resposta? Eu tenho!
Duas para cada uma das perguntas,
As mesmas duas para todas elas,
Queres saber a respostas?
Pois bem!
Primeira resposta:
Quando não tem ninguém ao seu lado eu sirvo,
Sou aquela pessoa que lhe faz rir,
Que “brinca” contigo, te distrai,
Sendo apenas o que sou,
Lhe dando aquilo que posso te dar,
Te amando mais do que devo amar!
Segunda resposta:
Quando tem alguém contigo não sou nada,
Apenas um mosquito, zunindo no seu ouvido,
Lhe irritando ao ponto de você sair para não matar o inseto que você precisara mais tarde,
Quando estiver só!
É isso!
Se eu fui exagerado?
Para vocês que estão de fora, sim! Fui!
Mas pra mim que ama isso foi pouco,
Pois hoje morri, fui quebrado em cacos,
Foi muita dor para digerir em apenas um momento,
Por isso ainda dói na mesma intensidade,
Pois mesmo já morto sinto a dor,
E vou voltar,
E em meio ao sangue que eu coração derrama nascerá uma barragem de pedra que por fim,
Não será nada além de um assento para a pessoa que o criou!


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